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Capim BRS Quênia

A cultivar híbrida BRS Quênia é resultado do cruzamento entre dois genótipos de Panicum maximum de origem africana. É uma planta cespitosa, ereta, de altura média e com folhas longas e glabras (sem pelos). Possui alto perfilhamento de colmos delgados. Seu florescimento é precoce e definido, ocorrendo a partir de janeiro nas condições de Campo Grande, MS. O capim-BRS Quênia supre a demanda por uma cultivar de P. maximum de porte intermediário e de fácil manejo. Suas folhas macias e colmos tenros oferecem forragem de alta qualidade e proporcionam ótimos ganhos de peso. Sua facilidade de manejo, por manter baixo o alongamento dos colmos, é uma característica que a diferencia entre todas as cultivares comerciais de porte médio a alto. Na avaliação sob pastejo no Acre e em Mato Grosso do Sul, a cultivar apresentou bom estabelecimento bem como elevada persistência nos períodos seco e chuvoso do ano. No Rio Grande do Sul, sob temperaturas baixas, mostrou persistência similar à dos Panicuns ma
Postagens recentes

Capim Massai

A cv. Massai (Registro SNPA BRA 007102, e ORSTOM T21) é um híbrido espontâneo entre P. maximum e P. infestum, e foi coletada na Tanzânia na rota entre Dar es Salaam e Bagamoyo em 1969. É uma planta que forma touceira com altura média de 60cm e folhas quebradiças, sem cerosidade e largura média de 9mm. As lâminas apresentam densidade média de pêlos curtos e duros na face superior. A bainha apresenta densidade alta de pêlos curtos e duros. Os colmos são verdes. Por ser um híbrido entre as duas espécies citadas, as inflorescências são intermediárias entre uma panícula, típica de P. maximum, e um racemo, típico de P. infestum. As inflorescências apresentam ainda ramificações primárias curtas e nenhuma ramificação secundária. As espiguetas são pilosas, distribuídas uniformemente, com a metade da superfície externa arroxeada. O verticilo é piloso. A cv. Massai é uma nova opção forrageira morfologicamente muito distinta das demais cultivares da espécie existentes no mercado. Ela encontra-se

De volta com as postagens...

Depois de alguns anos longe do blog estarei postando sobre abelhas sem ferrão, espécies que crio, criação de mini colônias e de como podemos melhorar a troca de conhecimento e enxames. Vou falar também sobre os desafios da pecuária no norte de Minas Gerais - região de semiárido. Estou pesquisando sobre tipos de capim adaptados a região de semiárido - minha cidade tem precipitação média (últimos 30 anos) de 1033mm/ano. Tipos de forrageiras adaptadas ao semiárido que poderiam ser utilizadas em fenação/silagem para que seja possível vencer o longo período de seca. Técnicas para facilitar o manejo do pequeno produtor rural, onde podemos contribuir com troca de experiêcias. Equipamentos necessários ao pequeno produtor rural. Conto com vocês para que possamos trocar experiências e fazer deste espaço um local de pesquisa para o pequeno produtor rural. Para exemplificar um pouco sobre o que iremos tratar nos próximos posts, deixarei um pequeno resumo sobre o capim que estarei testando em um pi

Compostagem - Ajudando o meio ambiente

Comecei a fazer compostagem há exatos 3 anos e cada dia que passa me sinto mais motivado em aumentar minha contribuição com o meio ambiente. O composto, utilizo aqui em casa para adubação de minha pequena horta orgânica e nas plantas do jardim. Faço mudas de diversas árvores do cerrado norte mineiro e levo com frequência para a roça no intuito de diminuir o impacto ambiental causado pelo longo período de exploração por conta da pecuária de corte. Sei que só o meu esforço não vai resolver muita coisa, por isso estou compartilhando com vocês minha experiência pessoal para que mais pessoas se sintam "tocadas" pelo poder da natureza. A meliponicultura abriu portas para diversas áreas voltadas para a preservação ambiental. Mas o que adianta ser a favor da preservação ambiental e nada fazer para melhorar o ambiente onde vivo? Eis o grande problema que quero ajudar a amenizar, pelo menos dentro do meu círculo de contatos. A seguir links de empresas comprometidas com o meio ambiente:

Período de chuvas = Forídeos ???

Bem que o título dessa postagem poderia ser diferente, tipo: período de chuvas = alta produção, divisões, colheita de mel, etc. Mas aqui no norte de minas, região de seca prolongada e chuva somente no final do ano, é o período onde a ocorrência de forídeos fica visível e caso não haja uma ação eficaz do meliponicultor a perda do enxame ocorre em poucos dias. Vejo vários vídeos de como resolver esse problema espalhados pela internet, vou divulgar alguns links interessantes ao final da postagem. Alguns pontos devem ser bem avaliados pelo meliponicultor sempre que for fazer manejo de seus enxames: - Verificar se os potes de mel ou lâminas de cera estão melados (úmidos) externamente. Indica movimentação de larvas. - Trocar o vinagre das armadilhas (os forídeos capturados liberam ovos e larvas que conseguem sair da armadilha). - Verificar se existe umidade no fundo da caixa (as larvas só sobrevivem em meio úmido). - Pote de pólen com larvas, retirar com cuidado o pote inteiro. Descartar. -

Caixas Racionais...

Existem vários modelos de caixas racionais para melíponas, cada uma com sua particularidade. Todas são elaboradas através de muita observação e estudo do comportamento de nossas abelhas nativas. Ainda não tive a oportunidade de testar todos os modelos, por vários motivos: uns são de fabricação extremamente complicada e em outros modelos a fabricação até que é simples mas minhas habilidades como marceneiro não têm me ajudado muito. Semana passada recebi um email de um amigo meliponicultor me falando sobre um modelo novo de caixa para abelhas jataí - jataí inteligente. de autoria do Sr.Aílton Fontana da apicultura flamboyan. Caixa muito interessante por sinal. Como ia ter que fazer divisões de minhas abelhas, em especial jandaíras e mandaçaias, resolvi comprar caixas da empresa APIMELO que está localizada na cidade Pará de Minas/MG. Optei pelo modelo 403 e fiz algumas alterações seguindo a idéia do Sr.Aílton Fontana. Coloquei arames na parte inferior dos quadros e estou utilizando folhas

Reflorestamento nacional...

Hoje no Globo Rural uma das reportagens me chamou muito a atenção. Falava sobre uma planta Brasileira utilizada no reflorestamento de áreas degradas seja pela extração ilegal de madeira ou pela exploração de áreas como pastagens para criação de gado. O paricá possui muitas semelhanças com o eucalipto, mas algumas características o tornam muito vantajoso com relação ao seu concorrente estrangeiro. A principal delas é se tratar de uma árvore nativa que ocorre na Amazônia brasileira, venezuelana, colombiana, peruana e boliviana. No Brasil, é encontrado nos Estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia, em solos argilosos de florestas primárias e secundárias, tanto em terra firme quanto em várzea alta. Ocorre em altitudes de até 800m. Árvore de rápido crescimento e de menor manejo que o eucalipto, que fixa nitrogênio no solo preservando a umidade natural e florescendo no período de seca proporcionando uma rica fonte de alimento para grande parte dos seres que habitam em suas proximid