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Como participar do grupo ABENA

As Abelhas Nativas Sem Ferrão ASF, ou "Abelhas Indígenas", são insetos sociais úteis para a natureza e responsáveis pela polinização de um grande número de vegetais. Por desempenharem a tarefa de fecundação da maioria das plantas, contribuem na proliferação da flora e da fauna. Hoje o Brasil é líder em pesquisas sobre abelhas sem ferrão, tanto em número de pesquisadores, em projetos de pesquisa e na produção de artigos científicos. Também somos líderes em número de criadores de abelhas sem ferrão e aficionados. O grupo ABENA foi criado justamente para unir pesquisadores, criadores e aficionados, facilitando e incentivando o intercâmbio de conhecimentos entre seus membros, de forma a fomentar a união entre a ciência e a prática, colaborando de forma positiva na divulgação da meliponicultura e no incentivo à organização dos meliponicultores. Hoje o Grupo ABENA, já ultrapassou em muito o milhar de membros e é o maior fórum sobre abelhas sem ferrão, em todo o mundo, funcionando c

Perda lamentável...

Nem tudo acontece da maneira que desejamos. Esperei ansiosamente pela minha primeira colõnia de Scutellaris. Logo que retirei a tela da entrada percebi a grande movimentação de campeiras que esta abelha possui. Fiquei admirado com a beleza e tamanho desta espécie, comparável ao tamanho das apis. Curioso que sou, resolvi dar uma "espiadinha" dentro da colônia pra ver como seria a construção do ninho. Foi de cara um grande susto. Nunca tinha visto tanto forídeo junto num mesmo lugar. Como relatei no post anterior tentei de todas as formas salvar a minha uruçú. Procurei informações com membros do grupo ABENA, entrei em contato com o fornecedor e por fim liguei para Felipe Tirelli, jovem e ao mesmo tempo experiênte meliponicultor que me atendeu educadamente e com muita paciência me passou orientações via telefone que foram seguidas a risca. Infelizmente foi tarde demais. Mas faz parte do show. Foi minha primeira perda de colônia para os forídeos, tenho certeza de que não fui o pr

Nova aquisição, novos problemas...

Bem pessoal, recebi a 02 dias minha primeira colônia de Uruçú nordestina (melipona scutellaris) e como meus "amigos" forídeos não estão acostumados com tanta novidade, bastou apenas 02 dias para fazerem um estrago danado. A armadilha funcionou bem mas não foi o suficiente para conter a demanda de invasores. No meliponário temos várias árvores frutíferas sendo época de safra da acerola (que por sinal nunca tinha visto produzir tanto). Acredito que devido a essa safra o número de moscas e forídeos aumentou expressivamente. Fiz inspeção as outras colônias e estava tudo normal, em compensação quando abri a caixa de uruçú fiquei surpreso com a quantidade de forídeos presentes. Não tinha nem como calcular a quantidade deles, várias larvas circulando e o desepero aumentando. Rsrsrsrs. A situação não é pra dar risada, mas também não podemos perder a calma e sim colocar em prática a experiência que vamos adquirindo ao longo do tempo principalmente através do apoio de meliponicultores

Boas notícias...

Continuando com minha empreitada diária de cuidar e alimentar a divisão recente de tiúba quase massacrada por forídeos, acabei de constatar que uma rainha está surgindo. O que me preocupa neste momento é o pequeno número de campeiras, tive muito cuidado em colocar um bom número mas elas sumiram como se não conseguissem retornar a nova colônia. Hoje a colônia conta com exatas 16 abelhas (quantidade crítica) mas não quis sacrificar ainda mais a caixa mãe. Ainda existe um disco de cria com aproximadamente 80 celúlas nascentes, número que acredito ser suficiente para a recuperação desta divisão. Caso eu perceba que mesmo assim a colônia não esteja se desenvolvendo irei reforçar com mais 01 disco de cria e algumas campeiras da caixa mãe. Situação pior já teve quando ainda perdia abelhas consumidas pelas famintas larvas de forídeos. Problema este que se encontra resolvido. Cuidado redobrado contra as formigas "doceiras" que atacam exclusivamente a noite principalmente se aproveitan

Tiúba - Melipona Compressipes

Uma abelha a tempos esperada. Adquiri recentemente a uruçú cinzenta ou como é mais popularmente conhecida "Abelha Tiúba". Fiquei eufórico com sua chegada, fiquei horas observando o entra e sai de operárias num ritmo frenético fazendo a faxina após 1 semana de viagem. Mas infelizmente na semana seguinte, como de costume fui fazer uma inspeção e adicionar xarope para reforçar a colônia e eis que me deparo com uma pequena mosca ligeira perto dos potes de alimento. Imediatamente retirei a tampa de observação e com a ajuda de um pincel expulsei a intrusa do interior da colônia. Logo em seguida entrei em contato com o fornecedor e pedi orientação de como proceder numa situação dessas. Mesmo você sabendo como agir, o medo de perder sua única colônia de uma abelha a tempos esperada deixa qualquer um inseguro. A caixa utilizada não é muito favorável, tive muita dificuldade em retirar as larvas que estavam no fundo da caixa. Foi necessário realizar uma divisão de emergência para aument

Mais fotos de ASF com alimentação interna.

Alimentação artificial

Aqui na região norte do estado de Minas Gerais o inverno tem características diferentes de alguns estados do nosso imenso Brasil. O perído de inverno aqui é marcado por dias quentes alternando com dias de vento frio e noites muito frias. Durante o dia podemos ter temperaturas de até 34 graus e a noite temperaturas de até 2 graus. Uma queda brusca de temperatura. Assim, mais que depressa resolvi começar a alimentar minhas ASF com um preparado a base de água + açúcar + folha de erva cidreira (não é o capim santo ou capim limão) + algumas gotas de limão. Minhas ASF tem aceitado muito bem esse preparado, e utilizo alimentador interno feito de 01 copinho descartável de café com uma bola de algodão daqueles de farmácia mesmo.

Centro de referência em Meliponicultura

Criadores de abelhas nativas vão ganhar centro de referência Os criadores de abelhas nativas sem ferrão (meliponicultores) do Maranhão em breve vão ganhar um centro de referência em meliponicultura. Os recursos para a construção virão de convênio de cooperação financeira, a ser firmado no dia 30 de junho, entre a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Cooperativa Agroecológica dos Meliponicultores da Baixada Maranhense (Coamel). Ao todo serão investidos R$ 342.187,50, sendo 340.144,50 aportados pela FBB. O centro será construído na cidade de Peri-Mirim e será constituído de três unidades: administrativa – composta pelos núcleos de capacitação, pesquisa e inteligência competitiva; extração de mel; e beneficiamento – entreposto de Mel. Como resultado desse convênio, é possível que surja o primeiro entreposto brasileiro de mel de abelhas nativas registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a venda para os

Propriedades do mel

O mel além de ser um alimento delicioso é muito muito importante para nosso organismo em diversos aspectos. Como o tema é imenso, irei nos próximos dias relatar algumas propriedades do mel - mesmo estando em constante pesquisa os cientistas ainda não conseguiram separar todos os elementos que compõem esse rico alimento. A seguir um breve relato sobre o mel da Abelha jataí. "O mel da jataí é bem mais liquido do que o mel do gênero Apis e é mais rapidamente absorvido quando passado na pele. Como o pH é baixo, o mel tem sido utilizado na alimentação, como anticéptico, conservante de frutas e de grãos e até para embalsamar, devido à ação anti-putrefante que possui. Tem ainda efeito bactericida devido a uma substância chamada “inibina”. O mel de jataí, quando maduro, é envolvido por potes ovais, medindo cerca de 1 cm de diâmetro cada um. Para pessoas sadias, o mel de jataí é indicado para amenizar as insuficiências alimentares eventuais em aminoácidos, sais minerais e diversas vitamina

Caixas pós divisão

A caixa doadora permanece forte mesmo após a divisão. Muitas operárias trabalhando intensamente. A caixa nova está como boa movimentação de operárias e numa primeira inspeção já visualizei o invólucro de cera sobre os discos de cria e um começo de construção no sobre ninho. Tudo isso em apenas poucos dias. A caixa usada é um modelo INPA mais modifiquei as dimensões tentando copiar a caixa de sapato. Então ficou assim: comprimento x largura x altura = 19x12x8 - ninho e sobre ninho. 19x12x6 - melgueiras.

Divisão Colônia de Jataí

Semana passada ganhei do pedreiro que está trabalhando na reforma aqui de casa uma colônia de jataí acondicionada em uma caixa de sapato... isso mesmo, uma caixa de papelão. Mesmo não estando em uma caixa apropriada a colônia está bem forte. Ontem resolvi mudar a colônia de caixa e para minha surpresa contei 18 discos de cria sendo 15 inteiros e 3 pedaços irregulares. Então resolvi fazer somente a divisão, deixando na caixa de sapato a colônia matriz dessa nova caixa. Retirei 4 discos de cria inteiros e mais os 3 pedaços irregulares, colocando a nova caixa no local da doadora e com isso remanejando as operárias para reforçar a nova colônia. Hoje acompanhei um intenso trabalho para a formação do túnel de entrada através da cera deixada ao redor do furo para ser aproveitada pelas abelhas. A outra caixa, a de sapatos, parece não ter sentido muito a divisão. Continua forte e com muitas operárias ao redor da entrada. Assim que possível irei postar as fotos das 2 colônias.