Bem pessoal, recebi a 02 dias minha primeira colônia de Uruçú nordestina (melipona scutellaris) e como meus "amigos" forídeos não estão acostumados com tanta novidade, bastou apenas 02 dias para fazerem um estrago danado. A armadilha funcionou bem mas não foi o suficiente para conter a demanda de invasores. No meliponário temos várias árvores frutíferas sendo época de safra da acerola (que por sinal nunca tinha visto produzir tanto). Acredito que devido a essa safra o número de moscas e forídeos aumentou expressivamente. Fiz inspeção as outras colônias e estava tudo normal, em compensação quando abri a caixa de uruçú fiquei surpreso com a quantidade de forídeos presentes. Não tinha nem como calcular a quantidade deles, várias larvas circulando e o desepero aumentando. Rsrsrsrs. A situação não é pra dar risada, mas também não podemos perder a calma e sim colocar em prática a experiência que vamos adquirindo ao longo do tempo principalmente através do apoio de meliponicultores mais experientes. Por isso agradeço muito ao grupo ABENA e em especial ao amigo Kalhil do meliponário do sertão, ele com certeza deve estar cansado de receber email com perguntas de um tal Andrey do meliponário do cerrado. Pois bem, hora de contornar a situação e salvar a minha uruçú. Resolvi trocar de caixa.
Meu primeiro passo foi retirar o máximo possível de cera (com forídeo ou sem forídeo) e reservar em um vasilhame de vidro. Logo em seguida, com muito cuidado, retirei os discos de cria e com a ajuda de um pincel limpei todo e qualquer tipo de resíduo suspeito. As crias danificadas retirei utilizando a ponta de uma faca. Após ter certeza que estava tudo em ordem com os discos de cria, coloquei tudo em uma nova caixa que estava afastada do local. Em seguida retirei a rainha e coloquei na nova caixa bem acima dos discos. Descartei todo o pólen por haver neles larvas se movimentando. A cera retirada foi derretida com cera de apis e fornecida para as abelhas construirem a colônia outra vez. O procedimento foi bem executado e parece ter dado um bom resultado, uma vez que não houve nenhuma perda de abelha adulta.
Agora é acompanhar o progresso da colônia e ajudar com alimentação artificial.
Esta nova colônia foi levada para outro local livre da ação desses "amigos" indesejáveis.
Meu primeiro passo foi retirar o máximo possível de cera (com forídeo ou sem forídeo) e reservar em um vasilhame de vidro. Logo em seguida, com muito cuidado, retirei os discos de cria e com a ajuda de um pincel limpei todo e qualquer tipo de resíduo suspeito. As crias danificadas retirei utilizando a ponta de uma faca. Após ter certeza que estava tudo em ordem com os discos de cria, coloquei tudo em uma nova caixa que estava afastada do local. Em seguida retirei a rainha e coloquei na nova caixa bem acima dos discos. Descartei todo o pólen por haver neles larvas se movimentando. A cera retirada foi derretida com cera de apis e fornecida para as abelhas construirem a colônia outra vez. O procedimento foi bem executado e parece ter dado um bom resultado, uma vez que não houve nenhuma perda de abelha adulta.
Agora é acompanhar o progresso da colônia e ajudar com alimentação artificial.
Esta nova colônia foi levada para outro local livre da ação desses "amigos" indesejáveis.
Comentários
Postar um comentário