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Abelhas Nativas

Semana passada estive visitando uma propriedade rural que meu pai adquiriu quase na divisa do estado de Minas Gerais com Bahia. A distância até a divisa é de aproximadamente 30km. Pude observar a enorme diferença do clima, vegetação e solo. Notei que as aroeiras floriram antes lá do que aqui. A quantidade de imburanas é incalculável. Muitos angicos, barrigudas, cactos (não sei que tipo são mas parecem com os de filme de faroeste), aroeiras e outras que nem nunca tinha visto. Solo do tipo arenoso com cor semelhante a argila e o mais surpreendente de tudo, extremamente fértil. Pela abundância de espécies animais encontradas logo de cara percebi que no período de "fartura" aquela região agradece de forma rápida as primeiras chuvas que caem. Mas e as nossas nativas? Logo de manhã, por volta de 08:00h, a visitação de apis a uma árvore que desconheço é intensa. A única que avistei por aquelas "bandas" foi uma scaptotrigona que acredito ser a tubuna (lá chamada popularment

Sínceras Desculpas...

Pessoal, estive ausente do blog mas não da meliponicultura. Peço desculpa a todos que seguem minha humilde postagem e para compensá-los informo que estou desenvolvendo um software de "Gestão em Apicultura/Meliponicultura". A ênfase maior do trabalho como todos sabem é a meliponicultura. Tenho coletado informações que julgo serem relevantes e conto com a contribuição dos senhores para que seja feito um trabalho que atenda a maioria com qualidade. Não posso prometer uma data de finalização por estar criando paralelamente um software de "Gestão Empresarial". A medida em que o projeto for tomando forma, irei postar imagens de como ele está ficando mostrando algumas telas de cadastramento e manejo. Tenho certeza de que irão gostar. Voltando ao assunto meliponicultura, minha rotina matinal está sendo a alimentação artificial devido a pouca florada e baixa umidade relativa do ar aqui na região norte do estado de MG. Demorei começar a alimentação e uma das minhas jandaíras

Um milagre da natureza

A Moringa Oleífera (Moringaceae), planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem: a) Sete vezes mais vitamina C que a laranja; b) Quatro vezes mais cálcio que o leite; c) Quatro vezes mais vitamina A que a cenoura; d) Três vezes mais potássio que a banana; e) Duas vezes mais proteína que o leite (cerca de 27% de proteína, equivalente à carne do boi); e) Mais ferro que o espinafre; f) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno. g) Minerais presentes: Fósforo, Ferro, Selênio e Zinco. Pesquisa na internet, mostrará centenas de referências. É considerada medicinal. Estudos demonstraram sua eficiência em dezenas de doenças: é anti-diarréica, anti-inflamatória, anti-microbiana, anti-espasmódica, anti-diabética, diurética, vermífuga (flores e sementes). UTILIZAÇÕES POSSÍVEIS DA PLANTA SEMENTES - De sua semente se extrai um

Ouro verde - Será???

Escrito por: Flávio Diversidade de produtos, facilidade de adaptação e madeira nobre e resistente são marcas registradas da espécie; Além de auxiliar no reflorestamento e na preservação ambiental, a árvore oferece altos rendimentos aos produtores rurais Guarda-roupa, creme rejuvenescedor, remédio cicatrizante: estas são só algumas das possíveis aplicações do Guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.) . Também conhecido como Jacareúba e Santa-Maria, o Guanandi é uma árvore nativa brasileira, presente nos biomas da Amazônia, da Mata Atlântica e do Cerrado. Considerada madeira de lei desde 1835, a espécie possui grande potencial de adaptação, ocorrendo em áreas pouco férteis, pedregosas, rasas ou sujeitas a inundações. Isso mesmo, o Guanandi pode crescer até embaixo d’água! A resistência ao apodrecimento foi, inclusive, um dos fatores que determinaram a larga utilização da árvore como matéria-prima da indústria naval, nos tempos da coroa portuguesa. Hoje em d

Nova experiência...

Tenho perdido algumas divisões de mandaçaia e tiúba nos últimos meses, mesmo fazendo a divisão utilizando o método tradicional. Ocorre que nessas novas colônias as princesas que nasceram não foram aceitas, na maioria das vezes encontro várias delas decapitadas. Olha que não são poucas as princesas... cheguei a retirar de uma única divisão de mandaçaias 16 princesas mortas sendo várias delas decapitadas. O mesmo ocorre com as tiúbas. Em um certo momento cheguei a ter 2 rainhas nessa divisão, comentei no grupo ABENA se isso seria normal e após alguns dias inexplicavelmente elas sumiram. Não achei nenhuma das 2 dentro da colônia. Um amigo meu de grupo ABENA me disse que as tiúbas são realmente complicadas, talvez pelo fato de haver no meliponário apenas uma colônia ou até mesmo por dificuldade de adaptação no novo habitat. Sinceramente não sei o exato motivo disso acontecer. As minhas divisões realizadas com a abelha jandaíra utilizando o mesmo método sempre vingaram e a princesa começa a

Como participar do grupo ABENA

As Abelhas Nativas Sem Ferrão ASF, ou "Abelhas Indígenas", são insetos sociais úteis para a natureza e responsáveis pela polinização de um grande número de vegetais. Por desempenharem a tarefa de fecundação da maioria das plantas, contribuem na proliferação da flora e da fauna. Hoje o Brasil é líder em pesquisas sobre abelhas sem ferrão, tanto em número de pesquisadores, em projetos de pesquisa e na produção de artigos científicos. Também somos líderes em número de criadores de abelhas sem ferrão e aficionados. O grupo ABENA foi criado justamente para unir pesquisadores, criadores e aficionados, facilitando e incentivando o intercâmbio de conhecimentos entre seus membros, de forma a fomentar a união entre a ciência e a prática, colaborando de forma positiva na divulgação da meliponicultura e no incentivo à organização dos meliponicultores. Hoje o Grupo ABENA, já ultrapassou em muito o milhar de membros e é o maior fórum sobre abelhas sem ferrão, em todo o mundo, funcionando c

Perda lamentável...

Nem tudo acontece da maneira que desejamos. Esperei ansiosamente pela minha primeira colõnia de Scutellaris. Logo que retirei a tela da entrada percebi a grande movimentação de campeiras que esta abelha possui. Fiquei admirado com a beleza e tamanho desta espécie, comparável ao tamanho das apis. Curioso que sou, resolvi dar uma "espiadinha" dentro da colônia pra ver como seria a construção do ninho. Foi de cara um grande susto. Nunca tinha visto tanto forídeo junto num mesmo lugar. Como relatei no post anterior tentei de todas as formas salvar a minha uruçú. Procurei informações com membros do grupo ABENA, entrei em contato com o fornecedor e por fim liguei para Felipe Tirelli, jovem e ao mesmo tempo experiênte meliponicultor que me atendeu educadamente e com muita paciência me passou orientações via telefone que foram seguidas a risca. Infelizmente foi tarde demais. Mas faz parte do show. Foi minha primeira perda de colônia para os forídeos, tenho certeza de que não fui o pr